Por si só a pobreza não se redime.
Tão pouco os reféns do engano.
Tornam-se sujeitos do seu destino.
Há de vislumbrar com doçura o futuro.
E tocarão no meu coração.
Com afeição e dedos de pluma.
Os que cortejam o ideal de existir dignamente.
Convidar-te-ei para construir.
"Barricas de desejo".
E elaborar planos de guerra.
Para bombardear com entusiasmo e malicia.
Os crimes oficiais do Estado.
Armados de fogo e paixão
Beijarei seus lábios, entre tiros de canhão.
Entrincheirados, sob fogo cruzado.
Nosso amor ardia.
Mas, bem da verdade
Os guerreiros que amam a vida voam....