Nasceu numa família tradicional
O nome conhecido na coluna social
Era tudo aparência
Orgulho no coração
Empregada sem salário
Mas uísque no armário
Carro velho todo enferrujado
Mas ele era chamado: O gente fina
Fumava três maços por dia
Acordava de noite tossia
Acendia outro cigarro
E aí já não dormia
Tanto cheque pré-datado
O cartão tava bloqueado
Cheio de dente cariado
Condomínio aluguel atrasado
Jornal no sapato furado
Mas ele era chamado: O gente fina
Agora encontrou Jesus
O amigo de verdade
Foi liverto de todos os vícios
Aprendeu a humildade
Não passa a noite acordado
Não está endividado
É dizimista fiel
E vive muito abençoado
Tudo nele está mudado
Mas agora ele é chamado de maluco
Então ele responde
É verdade eu sou maluco
Eu sou maluco
É verdade eu sou maluco
Eu sou maluco
É verdade eu sou maluco
Eu sou maluco
Sou maluco por Jesus
A lembrança mais aflita era a hora da marmita
Sonhava com bife a cavalo
Champion, batata frita
Mas que decepção
Um fiapo de carne seca, farinha, arroz e feijão
Agora encontrou Jesus
O amigo de verdade
Foi libertado de todos os vícios
Aprendeu a humildade
Não passa a noite acordado
Não está endividado
É dizimista fiel
E vive muito abençoado
Tudo nele está mudado
Mas agora ele é chamado de maluco
E sorrindo ele responde
É verdade eu sou maluco
Eu sou maluco
É verdade eu sou maluco
Eu sou maluco
É verdade eu sou maluco
Eu sou maluco por Jesus