Uma fazenda povoada uma viúva pertencia
Quadra de sesmaria, mas tudo meio atirado
Alguns capão de mato serve de abrigo no inverno
De onde tirava o cerno pra arrumar os alambrado
Um terrero de galinha carijó pena de seda
Por baixo do arvoredo havia alguns cabritos
Uma invernada grande cruzava o lageado cruzava o meio
De onde cerrava o rodeio era um chapadão bonito
O sal botado no chão, pois nem cocho não havia
Pois de treze numa cria e inda quase tudo touro
Bagual véio criado a crina arrastava no chão
E os quarenta redomão numa tropilha de mouro
Um índio desses gaudérios mandado nos quatro vento
Pra falar do casamento na estância se chegou
Já de primeira vista deu de encontro com ela
A cavalo numa sela num petiço marchador
Convidado pra sala onde foi bem recebido
Pôs o chapéu no cabide num gesto muito bonito
Logo foi pra cozinha e lhe ofereceram pastel
Também tinha pão com mel, café preto e bolo frito
Foi poucas paleteada e logo entrou no assunto
Casar e viver junto estaria disposto
A printa ela disse haver duas precisão
A fazenda do patrão e eu preciso de encosto
Vou por a fazenda em ordem já não tendo o que fazer
Se associou no CTG e me entrosou com a gauchada
Nem bem roncava a gaita a viúva estava pronta
E o índio puxava as ponta numa rancheira troteada