Me calo, mas nem tudo eu tolero
Sorrio, mas também eu desespero
Outro homem já nasceu
E o besta não é mais eu
Nada melhor que dia após dia
Pode ser em Sergipe ou na Bahia
Tem alguém culpando Deus
No lôdo se perdeu
Foi "panhando" que aprendeu
Até osso já roeu
Nunca fui de seguir moda
Muitos deles acham foda
Seguir regra é mão na roda
Pra ser "pôser" e usar drogas
Deu!
As vezes sou mais eu
Outro corpo jaz, e o meu
Surrado se rendeu
Consigo as coisas, mas também me ferro
Eu falo mal, mas sei o que venero
Um novo homem já nasceu
O velho se perdeu
Outro amigo já morreu
E nem me disse adeus
Outro homem já nasceu
Surrado se rendeu
Outro corpo jaz, e o meu...