Eu me tenho em paz
Um "Eu-Projetil" que disparou para min
Um rasgo e nada mais
A fenda viva do meu estopim
Metade do que é a dimensão
Do que não está além
Vazo-me a visão s senti nela as sentinelas
Das pontes do meu mundo
Que em 1 segundo irão desabar
Suas vigas, toras que vão crescendo
Cada uma em seu lugar
Físico e terrestre
O que me resta é o que me restará
Da selva que me invade e que me infesta com suas folhas
Eu me visto de estrelas
E corro ao redor da terra
Eu me cubro de estrelas
E durmo voando com ela
Teletransportar-me por inteiro para os seus braços
E queimar de amor até que o frio me acorde no chão
Para onde vou? Onde estou? O que eu me faço aqui?
Desfragmentei e o que era amor tornou-se escuridão
Rastreá-la em min, suas pegadas, suas nadadeiras
Me acorrentar, me devorar meter de qualquer maneira
Quando eu não sou eu
Eu sou de min o que eu mais preciso
Sísmico e celeste
Pois no meu peito apenas eu que piso