São meus demônios que escolhem meu tempo pra dormir
Somam verdade e mentira, tentam me iludir
Descobriram um jeito de me fazer sorrir
Descobriram um jeito de me fazer sorrir
Exorcizando demônios, exercitando neurônios
Tiro tripa do fake, tripa do falso de bíceps inflado
Ripa no falso cabaço do caralho
Nunca passa de fase, eu sou auto didata
Os problemas são as datas
Meus motivos é meu fardo
O que será será, mas a mãe verá
Meu amanhã virá, cantando sem pirar
Sabendo onde morar, faço o corre virar
O mano admirar, sem poder adivinhar
E não me pare, o movimento é protestante
Pode pá que to ligado no farsante
Pode pá que palco não é palanque
Não tem como hoje ser igual antes
Tudo distante, outro semblante
Mas pode pá também que ninguém vai meter o louco
Fala que eu tô louco, ainda bem que eu tô louco
Se pergunte Burro no furdunço
O porque de todos falando e todos mudos
Todos ouvindo e todos surdos, todos vendo todos cegos
Bem vindos ao Rap Game
Batalha do ego, palhaçada
Tenho meus demônios
Se hoje somos os sonhos que temos
Eu temo ter mais madrugadas sem sono
E antes do fim, um drink pra mim
Um brinde a nós
E a cada momento de paz
Entre tantos quartos me encontrei a sós nesse barco
Rezando pra alcançar o cais
A voz na cabeça diz faz
Fiz oque eu fiz, nunca quis o que atrai
Até quem fala “é nós” trai
Antes ouvisse a voz que me diz faz
Ando entre anjos e demônios
Sonhos ao chão
Piso sem olhar pra trás
Viso o que é eterno, vivendo no inferno
Espero que tudo isso não seja em vão